“Os sonhos de mamíferos são simulações probabilísticas de eventos passados e expectativas futuras. A principal função dessas simulações seria testar comportamentos inovadores específicos contra uma réplica de memória do mundo, em vez do próprio mundo real, levando ao aprendizado sem risco. (…) O sonho funciona, portanto, como um oráculo probabilístico, não muito diferente do que se acreditava na Antiguidade em termos de suas consequências para o sonhador, mas bastante diferente quanto a sua natureza.” Com estas palavras, Sidarta Ribeiro, neurocientista, divulgador e escritor, nos introduz à fascinante conjetura científica acerca da função do sonhar, desenvolvida em seu livro ‘O oráculo da noite: a história e a ciência do sonho’ (Cia das letras, 2019), bestseller internacional já traduzido em diversas línguas. A ciência por trás da hipótese é apenas um dos vários assuntos abordados nesta conversa com Jorge Quillfeldt, do Departamento de Biofísica do IB, UFRGS.Produção e edição: Jorge Quillfeldt Créditos da Imagem: “Lucid Dream” (2005), fotografia de Robert e Shana Parkeharrison, Jack Shainman Gallery e publicado em The New Yorker; Companhia da Letras (2019)
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