Muitas vezes usada como “salva-vidas”, as federações partidárias devem estar mais presentes na política brasileira do que imaginamos. Uma das únicas formas possíveis de sobrevivência para legendas que não conseguem representação robusta no legislativo, pensando na manutenção de seus quadros como participantes viáveis do debate público. Para além disso, uma redução no número de legendas ideologicamente semelhantes, possibilitando para a população uma maior facilidade na escolha de seus representantes. Com isso, três grandes Titãs da política, o Progressistas, Republicanos e o União Brasil - legenda que é produto de outra federação, entre Democratas e PSL - pretendem realizar uma “super federação” que pode movimentar de forma intensa a política nacional. Com alguns desafios postos pelas lideranças, como incompatibilidades estaduais, disputas por espaços em alguns municípios do país, a federação pode não ser concretizada por agora. E, justamente, a Bahia, pode ser um dos principais entraves para a composição entre os três partidos. Com cenários distintos das legendas, seja no âmbito de alianças com o governo do estado, na capital baiana ou pelo interior, tanto PP quanto Republicanos já apontaram para uma cautela maior com o movimento. Com o União Brasil querendo acelerar o processo, como deve ser o desfecho do debate para a formação desta federação? Como as lideranças devem se comportar a partir de agora? Sai ou não sai? Essas questões e outros assuntos serão os temas tratados no Terceiro Turno.
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